sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Pequenos prazeres

Quais são as pequenas coisas que fazem surgir uma felicidade enorme? Para uns, uma casa. Para outros, um carro melhor. Para alguns, por fim, uma máquina de lavar roupas.

E foi assim, sem saber nada sobre lavagens, sobre o mundo de sabão em pó e amaciantes, que me aventurei a desbravar o mundo das lavadoras de roupa. Por conselho da mãe, sabia que deveria comprar uma máquina da marca Brastemp (vais perceber a diferença!) que tivesse a centrífuga em aço inox (tudo que é de aço inox é melhor, meu filho. Dura mais...).

Com todas essas dicas, quase obrigações na cabeça, não foi muito complicado chegar na loja e simplesmente dizer: quero isso assim, assado. E como o preço estava melhor do que imaginava, na verdade bem menor do que pretendia encontrar, voltei para casa como feliz proprietário de uma linda máquina de lavar roupas da marca sugerida pela mãe, com todas as especificações observadas.

E dois dias depois chegou o brinquedo novo, assim como chegou a aflição da criança que ganha brinquedo e não ganha a pilha... Roupa suja, havia aos montes, toda a instalação no lugar. Mas como lavar roupa se não havia sabão e o que mais fosse preciso (e o que mais era preciso mesmo?)?

Certa vez pensei, e lembrei disso por razões obvias, que as prateleiras de xampu nos supermercados deviam se dividir da seguinte forma: uma para mulheres, com seus mil tipos de xampu, e outra para os homens, uma prateleira simples com somente um tipo de xampu, o Xampu para Homens, fácil assim... Um dos meus maiores dramas ao fazer as compras é saber qual meu tipo de cabelo, se o xampu deve ou não ter sal, se meu cabelo é danificado ou não... Imaginem então o que senti na parte de sabão em pó, amaciantes e alvejantes, tudo isso espalhado em longo corredor com trezentas opções de cada tipo de produto e marca. Fiquem felizes, fabricantes! Seus comerciais e milhões gastos em propaganda surtiram efeito: comprei as marcas que conheço, e nem sei se são boas, mas tudo é tão belo na TV que certamente servirão para lavar alguma coisa (p.s.: fiquei tentando a comprar sabão Tanto, mas achei o Omo mais confiável).

As pilhas chegaram, vamos testar o brinquedo novo - e é claro que tudo foi feito sem um pingo de planejamento. Simplesmente fui lavando roupa, lavando roupa, e acabei lavando tanta roupa que fiquei sem ter onde estender. Havia comprado um bom varal, os males do apartamento pequeno, mas acabei largando roupa pelas cadeiras e bancos, qualquer espaço que possibilitasse uma secura futura... Podem rir, eu mesmo ri da minha leseira, mas também saibam que me diverti e gostei de poder resolver meus problemas, a roupa suja que sempre era fardo pesado, tudo sempre lavado entre idas e vindas, tudo agora resolvido aqui, na minha área de serviço, por mim, de modo prático, rápido e simples.

De mais prático, vamos lá: [1] estou testando marcas e cheiros de tudo, e devo continuar assim até perceber que estou completamente indeciso e começar tudo de novo. Aceito dicas; [2] descobri a oitava maravilha do mundo, o amaciante de roupas... que invenção fabulosa e simples, que cheiro puro e alegre; [3] tenho medo de alvejante. Sempre acho que minha mão pode derreter e que minhas roupas podem sair manchadas e imprestáveis - lembro, inclusive, que mamãe baniu Q-boa de casa depois de uma desgraça com várias peças suas - é assim que se escreve Q-boa?; [4] Aprendi, da pior forma, que roupas escuras nunca, nunca mesmo!, podem ser lavadas com as roupas brancas. E não brinque com isso ou você corre o risco de ir trabalhar com todas as blusas brancas meio alaranjadas.

Por fim, também descobri que gosto de lavar roupas, e devo continuar gostando por mais uns dois meses, até começar a detestar lavar roupas e não querer mais olhar nos olhos da minha máquina nova.

Menterei vocês informados da minha nova diversão.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Resoluções

Uma das grandes questões que pretendia resolver com o Ipad era a postagem no Blog. Realmente, nessa correria de viagens e audiências, cada vez mais se tornavam raros os textos diante da pressa da vida cotidiana. Ocorre que a plataforma do Ipad se mostrou um pouco arredia às postagens do Blogger, as dificuldades e pequenas travadas na página da internete que me tiravam a paciência, e foi então que o blog ficou mais uma vez esquecido. Agora, fuçando na AppStore, acabo de encontrar esse programa chamado BlogPress ($2,99), bem recomendado e cheio de estrelas. Baixei e estou testando, e quem sabe isso não seja a solução para toda a via crucis relatada acima.

Somente a título de teste, posto uma foto feita em Ajuruteua neste final de semana, momento registrado com paciência pelo Wagner Mello. Espero que funcione!




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