domingo, 14 de abril de 2013

2013 - Confissões de uma Ateu Budista

Confissões de um Ateu Budista, de Stephen Batchelor, Editora Pensamento, São Paulo, 2012, 352 páginas.

O título do livro é auto-explicativo: um jovem inglês, na ânsia de se descobrir, parte para o Oriente e conhece o budismo. Apaixonado pela filosofia que se apresenta, acaba virando monge e assim viva durante longos anos - até perceber que não concorda com vários pontos da doutrina de Buda. A partir desse momento, sem deixar de lado tudo que havia aprendido, parte em busca de saber quem foi realmente Buda, não a figura mítica apresentada no Cânone Pali, mas sim o personagem real e histórico que gerou verdadeira revolução que perdura até hoje.
Sempre estive certo da seguinte verdade: se religiões precisam de um Deus, o budismo não é religião - e se o budismo é religião, religiões não precisam de deuses. Apesar disso, da afirmação de que não há um Deus no budismo (e Buda não é um Deus, mas sim alguém que alcançou a iluminação - Buda = Despertado em sânscrito), é fato que existem diversas divindades, espíritos e seres que habitariam um outro mundo. Stephen Batchelor então mostra seu ceticismo em relação aos pontos mais místicos do budismo e, neste livro, mostra ser possível a existência de um ateu budista - no sentido daquele que não crê nesses pontos sobrenaturais.
Uma leitura prazerosa e calma, que exige do leitor muita atenção por conta das inúmeras referências históricas - em alguns pontos fiz até um esquema, acreditem, para facilitar a leitura.

Livro 1. 

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